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Diretores da SMTT vão ao Rio de Janeiro conhecer projeto de ciclorotas e bicicletários




16.07.14 19:39

 

Inteligação entre os moldais Metrô e bicicletas no Rio.

A convite da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, diretores da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju, estiveram na capital fluminense nessa segunda e terça-feira, 14 e 15, para conhecer o projeto de ciclorotas e interligações dos modais de transportes que já funcionam na cidade com o intuito de reproduzi-lo em Aracaju.


Uma das principais soluções do projeto é a criação das chamadas "Zonas 30", nas vias dos bairros. Nessas vias, a velocidade máxima regulamentada é de 30 km/h para veículos movidos à combustão. Para que as ‘bikes' circulem nessas ruas, sendo elas ciclorotas, as vias foram sinalizadas para mostrar ao motorista que ali circulam ciclistas e para que o ciclista saiba que ali é uma ciclorota.


A experiência no Rio de Janeiro provou que a bicicleta pode servir como alimentadora do sistema público e de grande utilização em pequenos deslocamentos (até 10 km), como disse o subsecretário do Meio Ambiente, Altamirando Fernandes. "O ‘x' da questão passa diretamente pela interligação das ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. E estamos conseguindo isso graças ao apoio e parceria com as ONGs ligadas ao pedal. Somente assim, os resultados aparecem".


Toda a cidade foi mapeada por "Organizações Não-Governamentais" que atuam no cenário ciclístico. Elas verificaram os locais para implantação de bicicletários públicos, zonas de interesse que abrangem universidades, teatros e estabelecimentos comerciais também. Mas, além de interligar lugares como esses, o intuito é que sistemas de modais distintos estejam em harmonia. No Rio de Janeiro, os bicicletários foram implantados também em estações do transporte público.


Aracaju


Assim como no Rio de Janeiro, Aracaju desenvolve um trabalho de parceira com ONGs de incentivo a utilização de bicicleta. A ONG Ciclo Urbano disponibilizou à população uma pesquisa para a indicação de locais onde poderão ser colocados os bicicletários públicos na capital sergipana. Baseada nisso, e na contagem de tráfego de ciclistas também realizada pela ONG, a SMTT iniciará o processo de instalação dos dispositivos e a criação das ciclorotas.


O coordenador de Comunicação Social da SMTT/Aracaju, Flávio Vasconcelos, explicou que os bicicletários estarão inseridos nas ciclorotas e alinhados ao sistema de transporte público, assim como na capital fluminense. "Seremos o que o Rio [de Janeiro] já é na prática. A ideia é dar ao ciclista essa facilidade e ajudar todo o mundo, tirando a bike de vias de maior fluxo de veículos", disse, enfatizando que as ciclorotas apelam mais intensamente à consciência de cada integrante do trânsito, já que o foco é o compartilhamento do espaço com vários modais.


Vasconcelos continuo. "O próximo passo será dado segunda-feira [21], quando representantes do Ciclo Urbano apresentarão o resultado da pesquisa. Aí sim, começaremos a traçar o projeto de instalação dos bicicletários públicos e ciclorotas".


Para participar da pesquisa, acesse: http://www.ciclourbano.org.br/projetos/pesquisa-bicicletarios-em-logradouros-publicos/ (Disponível até a próxima sexta-feira, dia 18)

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