Equipe da CET ajusta os últimos detalhes antes de iniciar a operação Trânsito e Cidadania (Fotos: Ascom/SMTT)
08.01.14 19:05
Equipe da CET ajusta os últimos detalhes antes de iniciar a operação Trânsito e Cidadania (Fotos: Ascom/SMTT)
A primeira ação educativa de 2014 desenvolvida pela Coordenadoria de Educação para o Trânsito (CET) da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), órgão membro da Secretaria Municipal de Defesa Social e da Cidadania, foi a ‘Operação, Trânsito e Cidadania'. Como aconteceu em 2013, o projeto está planejado para ocorrer todas as quartas-feiras, em pontos diversificados da cidade.
Na manhã desta quarta-feira, 8, a vez foi da comunidade da Coroa do Meio receber orientação para uma mobilidade mais segura. A equipe da CET fica responsável por orientar as pessoas quanto à importância do uso da sinalização vertical no momento da travessia e alertar motoristas para a utilização de dispositivos de segurança enquanto dirigem seus carros ou pilotam motos. O foco é no respeito e valor à vida, projetando redução de ocorrências de acidentes na região, já que somente em 2013, foram 105 mortos em acidentes de trânsito, conforme a CET da SMTT.
De acordo com a coordenadora de Educação para o Trânsito, Mônica Liberato, caso o cidadão resista após a abordagem educativa, insistindo em permanecer no erro, como estacionando em vaga destinada a idosos e pessoas com deficiência, ou sequer respeite a sinalização do local, a equipe de fiscalização entra em cena para autuar e, a depender do caso, rebocar o veículo. "A gente dá uma volta no bairro para confirmar se está, de fato, com algum tipo de ocorrência. A ideia é atuar onde a faixa de pedestres esteja mesmo esquecida pela população, tanto por motoristas e pedestres", comenta Liberato.
Para a psicóloga Patrícia Rangel, a oportunidade criada pela SMTT em aproximar os condutores à realidade, apresentando estatísticas em suas abordagens, é extremamente válida. “Acho importante a intervenção educativa. Talvez esse seja apenas o início de uma mudança cultural”, considera Rangel.
A coordenadora Mônica Liberato reforça que sem a contribuição do cidadão é impossível minimizar os impactos no trânsito. “Sem a participação das pessoas não acontece nenhum tipo de mudança. É preciso entender a necessidade para acreditar, pois a atitude é individual e o resultado impacta coletivamente”.
O agente da Mobilidade Urbana, Rubens Araújo, orienta através de dados. “Apresento os fatos e números de acidentes de 2013 para mostrar que aumentou em quase 20%. Não tem outra forma de mostrar a realidade”, avalia. Assim compreende o técnico de equipamentos Alisson Nunes. “Faço minha parte. A orientação da SMTT é válida e sempre bem-vinda”.
Diante das estatísticas de mortes no trânsito por acidentes ocorridos em 2013, apresentadas pela equipe de educadores da SMTT, o corretor de seguros, Aldo Santana, pede a volta da fiscalização eletrônica para Aracaju e se identifica como cadeirante. “A imprudência parte de cada um mesmo. Sei do risco que é não ter responsabilidade no trânsito, pois fiquei na cadeira de rodas. Eu que sou fã de velocidade, sonho que Aracaju volte a ter radares por toda a cidade. As pessoas reclamam, mas é só mexendo no bolso que percebem o valor que a vida tem, infelizmente”.