Foto: Ascom/SMTT
10.06.13 20:57
A importância da educação para o trânsito e o engajamento da sociedade nesse processo de conscientização. É assim que o Comitê Municipal de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito (Comsepat) de Aracaju tem o intuito de atuar. Em reunião realizada na manhã de hoje, 10, instituições, autarquias, órgãos e membros da sociedade civil decidiram dar “corpo” ao comitê através de ações efetivas que o consolidem, como a criação de grupo de gestão.
Para isso, é preciso que cada cidadão se sinta parte da temática. De acordo com a secretária Municipal de Defesa Social e da Cidadania, Georlize Teles, o número de acidentes que envolvem jovens é alto e para mudar esse rumo, o caminho é colocar em prática ações que conscientizem o público.
“Essa história só muda se nós conseguirmos sensibilizar as pessoas. A SMTT não tem o modelo para isso e nem quer ter o modelo. Juntos é que conseguiremos construir um modelo muito melhor – uma sociedade menos violenta onde o ser humano tem mais valor que qualquer outra coisa. Esse é o exercício da cidadania. É disso que estamos tratando”, coloca Georlize Teles.
Para o superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, Nelson Felipe da Silva Filho, a presença de todos os órgãos e entidades durante o evento de reestruturação do Comsepat reafirma a necessidade e engajamento para as questões da Mobilidade Urbana. “Um dos pontos que mais preocupa é a violência. Hoje acordamos com a triste notícia de que três jovens tiveram a vida ceifada em Aracaju neste final de semana por acidente de carro. Precisamos mudar essa realidade. Até quando viveremos com isso?”, coloca Nelson Felipe.
Na ocasião, o comandante da Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran), capitão Fábio Machado, afirma que as ações prioritárias são de proteção à vida. “Educação para o trânsito é direito e dever de todos, e ainda é uma obrigação legal. Não existe a ‘fábrica de multas’ que às vezes até a própria imprensa coloca na sociedade, já que só existe multa porque tem infrator”. Ele acredita que educar é mudar o comportamento e através de ações preventivas e repressivas se alcance algum resultado. “É necessário que todos façam sua parte, especialmente enquanto cidadão comum, isto é, antes de representar qualquer instituição ou órgão. É isso que a gente busca: salvar vidas”, finaliza capitão Machado.
O representante da Universidade Tiradentes (UNIT), professor Gilton Kennedy, reforçou a proposta de se criar grupos de discussão e gestão. Assim, nessa ambientação, o grupo definiu que o Comsepat se dividisse em quatro eixos: educação, engenharia, esforço legal e saúde. Dentro de cada um, há seus respectivos sub temas que serão discutidos e trabalhados por cinco membros.
A próxima reunião ficou agendada para o dia 1º de julho, quando o Comsepat começará a traçar, de fato, seu caminho.