O secretário adjunto da Defesa Social e da Cidadania, Arivaldo Barreto, apoia a participação da SMTT em eventos como esse. Foto de arquivo: Pedro Leite.
12.05.14 17:46
O secretário adjunto da Defesa Social e da Cidadania, Arivaldo Barreto, apoia a participação da SMTT em eventos como esse. Foto de arquivo: Pedro Leite.
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania, participou na manhã desta segunda-feira, 12, de uma oficina sobre violência no trânsito. O evento fez parte do fórum promovido pelo Rotary Club Aracaju, na Universidade Tiradentes (Unit). O objetivo foi propor ações impactantes para serem colocadas em prática, avaliadas durante um ano e que ajudem a diminuir as mortes e acidentes no trânsito.
O momento de debate envolveu membros da sociedade civil, agentes de trânsito, assim como equipe de educação para o trânsito da SMTT e Guarda Municipal de Aracaju (GMA), que lançaram propostas de melhoria nos sistemas dos órgãos de trânsito da cidade. Uma das principais ideias lançadas é a inclusão da Semana Municipal de Trânsito na grade curricular das escolas e a obrigatoriedade de curso de formação para condutores de ciclomotores.
Para o secretário adjunto da Defesa Social e da Cidadania, Arivaldo Barreto, a responsabilidade no trânsito é de todos, por isso, apoia eventos que unam os órgãos de trânsito e a comunidade. "Nós da SMTT não poderíamos ficar de fora desse ambiente de fomento à discussão. Vimos aqui a importância das pessoas que estão no trânsito diariamente e que não são agentes públicos, de participar desse tipo de discussão. Nós como instituição temos que ouvi-los, ficar atentos aos reclames. É ouvindo a comunidade que vamos poder aplicar as políticas públicas. Participar efetivamente da construção de uma política de trânsito com pensamento na sociedade", avaliou.
A delegada de delitos de trânsito e mediadora da oficina, Daniela Barreto, explicou que três propostas serão escolhidas e colocadas em prática no período de um ano, sendo então, avaliadas de acordo com a redução das mortes e acidentes no trânsito. Segundo ela, "o grande sucesso desse evento foi chamar a sociedade para discutir essa questão. A violência no trânsito tem estatísticas mais veementes do que as estatísticas por homicídio doloso. Normalmente se esquece de debater as medidas de prevenção a esse tipo de violência e esse grupo esteve mobilizado em fazer propostas".
Também foi lançada pelos participantes a ideia de periodicidade da oficina, sendo também itinerante, levada aos bairros onde são verificados os maiores problemas no trânsito. Há ainda a possibilidade de, mesmo aquelas propostas não selecionadas, serem encaminhadas aos órgãos de direito para avaliação própria.