20.04.11 15:09
O Comitê Municipal de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito se reuniu na manhã desta quarta-feira, 20, no cruzamento das avenidas Hermes Fontes com Silvio Teixeira, próximo a Unidade de Saúde Sinhazinha, para intensificar a campanha 'Chega de acidentes' com os motoristas de Aracaju. A mobilização, de cunho nacional, ganha cada vez mais adeptos e, desta vez, contou com a participação da Companhia de Policiamento do Trânsito (Cptran), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Movimento Ciclo Urbano, voluntários da Universidade Tiradentes (Unit) e da delegada de Delitos de Trânsito, Georlize Teles.
Em volta de toda a rótula, dezenas de agentes e voluntários distribuíam panfletos educativos, adesivos e lixeiras para automóveis, além de orientar os motoristas. De acordo com o superintendente da SMTT, Antônio Samarone, o crescimento da campanha deve-se à conscientização da população quanto à importância de prevenir acidentes.
"As campanhas educativas da Prefeitura de Aracaju começam a ganhar corpo e incorporam outros setores da sociedade sensibilizados com o problema do trânsito. O que mais me chama atenção é que a sociedade apóia bastante a ação. Raramente passa um ou outro cidadão e ignora a campanha, mas são pessoas que não preservam a vida e, por isso, acham que não devem respeitar lei nenhuma. Ainda bem que essas manifestações de barbárie são reduzidas", afirmou Samarone.
Para ele, as parcerias são fundamentais para o sucesso de qualquer campanha educativa. "Hoje temos vários agentes ajudando na campanha de sensibilização. Enquanto a PRF distribui adesivos pelo respeito ao limite de velocidade, por exemplo, nós também estamos conscientizando os motoristas para que dirijam pela estrada com os faróis acesos. A ação faz parte da campanha "Acenda os faróis: dê uma luz para a vida", capitaneada pela PRF", disse o superintendente da SMTT.
Mobilidade
A conscientização dos motoristas é fundamental para a segurança de todos os setores da sociedade envolvidos no trânsito, a exemplo dos ciclistas. Por isso, representantes do Movimento Ciclo Urbano fazem questão de participar da campanha. "Quando a ação é focada no motorista, os ciclistas também se beneficiam porque, quanto mais devagar ele dirigir, maior é a segurança proporcionada nas ruas aos outros participantes do trânsito. E, com a retirada dos radares, os ciclistas ficam ainda mais vulneráveis a acidentes", afirmou Waldson da Costa Andrade, diretor da entidade Ciclo Urbano.
"As ruas e as vias urbanas não são somente dos automóveis. Temos que compartilhar bem o espaço para ter uma segurança maior. Por mais que a cidade tenha ciclovias, ainda utilizamos as ruas como principal pavimento para se locomover pela cidade", complementou o cicloativista.