13.05.11 15:52
Na manhã desta sexta-feira, 13, dois acidentes envolvendo veículos de duas rodas vitimou quatro pessoas. O primeiro ocorreu na avenida Maranhão, no bairro Agamenon Magalhães. Um ciclomotor colidiu com um ônibus, as vítimas foram Cícero Bendito de França e Elinilson Santos França.
Já o segundo foi na avenida Euclides Figueiredo, no Bairro Industrial. Para evitar a colisão com um carro de passeio, que poucos instantes antes havia se envolvido em outro acidente como um carro e uma moto, que não vitimou nenhum dos condutores, o senhor José Sebastião de Santana, que conduzia uma motocicleta de placa NVG 3761, freou e acabou derrapando na pista. Com ele estava Vanilda Pereira Monteiro.Agentes de Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), CPTran, Corpo de Bombeiros e SAMU aturam nos locais dos acidentes. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Nestor Piva
Cautela
Os acidentes têm em comum a falta de prudência dos motociclistas . Na avenida Maranhão tanto o condutor quanto o passageiro estavam sem capacete - apesar de não ser obrigatório seu uso em ciclomotores (motonetas), este equipamento de segurança é importante, pois evita graves sequelas e até a morte.
Na avenida Euclides Figueiredo o condutor não tinha habilitação para guiar motocicleta. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) atesta que o cidadão brasileiro está apto a conduzir veículos. O porte é obrigatório para quem está dirigindo .
Motocicletas
Desde o ano de 2000 o número de motocicletas em Aracaju quadruplicou, subindo de 12 mil, para 50 mil em 2010, o que significa um aumento de 415%. No primeiro trimestre de 2011, dos vinte e quatro acidentes como vítimas fatais dezessete estavam em motocicletas. Em 2010, de 81 vítimas fatais, 39,5% estavam em veículos de duas rodas.
Nacionalmente os dados também são alarmantes. Segundo o Caderno Complementar Mapa da Violência, feito pelo Instituto Sangari, o número de mortes causadas por acidentes envolvendo motocicletas aumentou 754% entre 1998 e 2008. As maiores vítimas dos acidentes são jovens. O trabalho mostra que é na faixa entre 15 e 24 anos que o número de mortes é expressivamente maior do que nas demais idades.