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Prefeitura garante transporte público à população de Aracaju em meio à greve dos caminhoneiros




29.05.18 12:17

 

70% da frota está em circulação desde quinta (Fotos: Ascom/SMTT)

Janderson Ramone é auxiliar administrativo e todos os dias precisa pegar dois ônibus para chegar ao trabalho. Na semana passada, por causa da paralisação dos caminhoneiros e o consequente desabastecimento de combustível em quase todo o país, ele chegou a duvidar que poderia seguir sua rotina normalmente. “Felizmente o transporte público continuou e eu não perdi nenhum dia de trabalho”, declara.

Foi pensando em pessoas como Janderson que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, em diálogo constante com o superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, Aristóteles Fernandes, e os dirigentes do Sindicato das Empresas Transportadoras de Passageiros (Setransp), determinou que 70% da frota circulasse em dias úteis e 50% no fim de semana para que os usuários do serviço na capital e região metropolitana pudessem se deslocar para seus compromissos.

O percentual de redução da frota foi estratégico. “Em parceria com o Setransp, analisamos formas de otimizar a quantidade de óleo diesel que havia no estoque das empresas e garantir o serviço por mais dias à população, afinal, não temos previsão de quando a paralisação chegará ao fim”, explica o superintendente Aristóteles Fernandes. “O prefeito está acompanhando diariamente essa questão e nossa meta é não deixar Aracaju sem transporte público, como aconteceu em outras cidades brasileiras”, completa.  

Desde a última quinta-feira, 24, o serviço está funcionando com redução na frota. Para atender melhor a demanda neste período atípico, algumas linhas de ônibus feitas por empresas com menor capacidade de armazenamento de óleo diesel foram provisoriamente remanejadas para as que possuem maior estoque. Todos os terminais de integração da cidade estão operando normalmente.

Decisões como essa são importantes para garantir os direitos básicos da população. Dona Maria de Fátima, por exemplo, é diarista e, quando não pode trabalhar, não recebe dinheiro. Ela está aliviada com a manutenção do serviço. “Eu vi na televisão tantos lugares no país sem ônibus, pensei que aqui ficaria assim também, mas ainda bem que consegui trabalhar esses dias todos. Mesmo demorando um pouquinho a mais para o ônibus chegar, eu só agradeço”, elogia.

Outros serviços da SMTT

A paralisação dos caminhoneiros e o consequente desabastecimento não alterou a prestação de serviços da SMTT. Todo o efetivo de agentes de trânsito continua nas ruas da cidade, fiscalizando o cumprimento das Leis de trânsito e organizando o fluxo de veículos em pontos críticos, como nas proximidades de postos de combustíveis onde estão se formando filas para abastecimento.   

O serviço de manutenção dos semáforos também não sofreu alterações.

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