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SMTT e Ciclo Urbano alinham planos para a implantação de bicicletários públicos e ciclorotas




03.07.14 19:57

 

Durante a reunião, foram discutidos pontos de bicicletários, ciclorotas e interligação de ciclovias.

Mais uma vez diretores e técnicos da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania, estiveram reunidos com representantes da ONG Ciclo Urbano. A reunião aconteceu nesta quinta-feira, 3, para discutir a necessidade de interligação da ciclovia da Coroa do Meio até o Centro, além do projeto que visa a implantação de bicicletários públicos e a criação de ciclo-rotas.


A rota alternativa para a continuidade da ciclovia da avenida Beira-Mar, apresentada pelo Ciclo Urbano, já vem sendo estudada pela SMTT e Emurb, junto com a presidência da ONG. Entre as possibilidades de onde poderá ser implantada a ciclo-rota, estão as ruas Itabaianinha, Cedro, Pacatuba e Vila Cristina, e as avenidas Augusto Maynard e Anísio Azevedo. A intenção é possibilitar a continuidade da ciclovia da Beira-Mar, identificando pontos de conflito de fluxo entre modais.


Nessa reunião também começaram a ser estudadas as localizações dos bicicletários públicos. Esse será o primeiro passo para a criação das ciclo-rotas. A ideia principal é que os bicicletários proporcionem segurança de fixação para as bikes e possibilitem ao ciclista ir de um ponto a outro da cidade sem interrupções de percurso. Eles seguirão um padrão, analisando o tipo de pavimento onde será instalado, uso e circulação do espaço periféricos (percurso feito pelo ciclista, entre descer da bicicleta e levá-la até o bicicletário, sem gerar conflito), entre outros.


Para a diretora especial da SMTT, Shyrley Barbosa, a Superintendência busca a parceria do Ciclo Urbano para formatar o primeiro projeto básico para o plano cicloviário de Aracaju, sentindo o ‘feeling’ dos ciclistas da cidade para então determinar os pontos de bicicletários públicos, ciclovias, ciclofaixas e ciclo-rotas, além da integração do serviço de bicicletas compartilhadas, Caju Bike.


O vice-presidente da ONG Ciclo Urbano, Waldson Costa, explica que a organização tem "a filosofia de que as ruas precisam ser compartilhadas e não segregadas", por isso as ciclo-rotas tornam-se interessantes do ponto de vista do ‘despertamento’ da consciência do condutor. O presidente do Ciclo Urbano, Luciano Aranha, complementa a ideia. "A grande sacada da ciclo-rota é informar ao motorista que ali tem pedestre, tem ciclista, ‘fique atento’".


O diretor de planejamento e sistemas da SMTT, Francisco Navarro, disse que o trajeto das ciclo-rotas será determinado pelos pontos de bicicletários. "Uma ciclo-rota depende de uma via de pouco acesso, pouco movimento. Por exemplo, temos uma ciclovia de 300 metros, para que a pessoa chegue até ela, precisamos traçar a ciclorota. Já os pontos de bicicletários depende do local onde a pessoa quer ir. Tanto a SMTT, quanto o Ciclo Urbano tem o levantamento e vamos fazer uma pesquisa para ouvir a população também".


De antemão, está sendo avaliada a Lei nº 3.685-N/2009 que "estabelece a obrigatoriedade da instalação de estacionamento de bicicletas" em diversos estabelecimentos. Assim, será priorizada a instalação dos bicicletários em espaços públicos, como praças, parques, órgãos e secretarias. Nos próximos dias será disponibilizado, no site da ONG Ciclo Urbano e no Portal SMTT, o formulário da pesquisa, para que os ciclistas possam opinar sobre os possíveis locais de instalação dos bicicletários públicos.


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